Resumo: | Reconstrói as noções de qualificação e competência e suas respectivas interfaces. Mostra que são conceitos polissêmicos e que variam conforme os parâmetros teórico-metodológicos utilizados para investigá-los. Argumenta que a noção de competência não pode ser confundida com desempenho, porque é multidimensional, envolvendo facetas que vão do individual ao sociocultural, situacional (contextual-organizacional) e processual. Além disso, por ser um "constructo", o que se apreende são manifestações específicas cujos conteúdos não são universais. Nesse sentido, do ponto de vista de pesquisa empírica seria mais pertinente ater-se a áreas específicas, com recortes relativos a domínios circunscritos de conteúdos (teórico-práticos), frutos de experiências e trajetórias individuais, coletivas, situadas e datadas. Ressalta a necessidade de novos estudos e pesquisas que, adotando parâmetros histórico-críticos e multidisciplinares, desenvolvam novas estratégias metodológicas para a investigação de competências e saberes de trabalhadores e trabalhadoras em situações de vida e trabalho. (AU)^ipt.
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